é sempre gratificante quando parte do aluno o interesse pelo seu aprimoramento acadêmico. Experimentei essa sensação quando obtive respostas de alguns de vocês a respeito do exercício de teoria do texto, e agora fui surpreendida pelo pedido de temas para produções extras de redação - UAU!
Então, volto a este espaço para propor-lhes a atividade de produção de texto solicitada.
Combinamos que estas atividades serão quinzenais, para que eu tenha tempo de corrigi-las. Conforme o movimento, penso que podemos combinar trocas entre os próprios alunos, como se fosse um fórum de discussão. Que tal?!
Vai ser bacana!
E aí vai o primeiro tema, já no clima do debate que está rolando na escola:
Tema de redação
Sobre as cotas raciais, leia com atenção o que dizem os
textos propostos abaixo:
Cotas raciais
O sistema de cotas raciais no Brasil não beneficia apenas os negros.
Nas instituições públicas da Região Norte, por exemplo, é comum a reserva de
vagas ou empregos para indígenas e seus descendentes.
“Dar um benefício a um grupo
racial é o mesmo que tirar benefício dos outros grupos. É pender uma balança
que deveríamos trabalhar para ser equilibrada.”
André Góis
Eduardo Guimarães
Bon courage, mes enfants!!
bisous
Amanda
Oi Amanda, tudo bom?
ResponderExcluirÉ mais do que prazeroso quando nossos alunos demonstram um interesse maior pelo que estão estudando: na minha opinião, esse é o único momento que diferenciamos o nosso trabalho, que nos tornamos melhores professores e, de fato, atingimos outros potenciais.
Refletir sobre as cotas raciais/sociais é bastante oportuno, pois é algo que nos atinge diretamente (estamos juntos no mesmo barco, professores e alunos, apesar de muitos não acreditarem – de ambas as partes). Porém, se me permite acentuar a discussão, acho que o debate será um tanto quanto tendencioso, pois a comunidade discente do Marupiara, na sua maior quantidade, é constituída por alunos que se autodescreveriam como BRANCOS e com condição social de média para elevada. Portanto – usando um argumento próprio da idade em que se encontram – se não podem usufruir das cotas sociais/raciais, podem ser, em um primeiro momento, contrários ou desfavoráveis a elas.
Neste exercício reflexivo, proponho uma questão: e se fossem oferecidas cotas para alunos que passaram o Ensino Fundamental II e Médio inteiros sendo avaliados por conceitos e não por nota numérica. Afinal, a nota de corte das universidades é numérica, percentual, e não por descritores cognitivos. Nada mais “justo”! Será que esses mesmos alunos, agora, marcariam nas suas inscrições a necessidade da cota uma vez que se sentem “prejudicados” ou“inferiorizados” em relação a colégios mais rigorosos que reprovam seus alunos por 0,25 pontos , ou, buscando a mesma “justiça” e “igualdade” por acreditarem que um colégio que avalia conceitualmente pode ser tão rigoroso quanto um colégio que tem suas notas numéricas encarariam o mesmo desafio?
Se eu ainda estivesse com vocês, proporia essa discussão. Vontade de por isso em prática não falta.
Abraços carinhosos a você a todos que visitam esse blog.
Prof. Renato Casemiro – Física – Escola Viva + Uninove
:)
ResponderExcluirObrigada pelo seu tempo e pela contribuição!
Aguardando outras, daqueles mesmos que me pediram a atividade.
beijo grande!