sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sintaxe à vontade...

Bizunguinhos,

olha só que bacana a dica do Pedrinho (3°B)...
Trata-se do grupo Teatro Mágico. Nesse vídeo eles brincam à vontade com os conceitos da sintaxe e criam uma verdadeira "canção manifesto"... os modernistas iam gostar.
Beijocas

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Brasil de Marc Ferrez

Olá, bizunguinhos,

quando penso saídas para nosso curso, sempre lamento o fim da exposição "O Brasil de Marc Ferrez", o que ocorreu lá pelos idos de 2007 (se me lembro bem).
Mas fuçando na internet (bendita ferramenta!) descobri que na página do Instituto Moreira Sales, que detém um belíssimo acervo do fotógrafo, há a possibilidade de visualização de 108 chapas que revelam o Brasil e principalmente o Rio de Janeiro do final do século XIX e início do século XX.
São belíssimas fotografias e nos ajudam a pensar o Brasil/Rio da Belle Époque.
Este link:
http://ims.uol.com.br/hs/marcferrez/marcferrez.html
é particularmente interessante aos terceiros e segundos anos, mas recomendo a todos!!!

Para dar um gostinho e instigar a pesquisa,

lá vai um foto da Avenida Central (RJ):






E uma do Pão de Açúcar:




bon voyage, à tous!

beijocas...
Amanda

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Qual a função da arte?

Olá, pequenitos,
depois de um longo silêncio, cá estou eu novamente!
Boas-vindas a todos...
Este post é para que os primeiros anos antecipem uma questão que norteará nossa reflexão nesta semana que entra, e para os segundos e terceiros anos relembrarem uma "antiga" discussão...
Quem pode me responder qual é a função da arte e do artista?

O escritor gaúcho Érico Veríssimo (1905-1975), respondendo a esta questão, escreveu certa vez:
"Lembro-me de que certa noite - eu teria uns quatorze anos, quando muito - encarregaram-me de segurar uma lâmpada elétrica à cabeceira da mesa de operações, enquanto um médico fazia os primeiros curativos num pobre-diabo que soldados da Polícia Municipal haviam 'carneado'. [...] Apesar do horror e da náusea, continuei firme onde estava, talvez pensando assim: se esse caboclo pode aguentar isso sem gemer, por que não hei de poder ficar segurando esta lâmpada para ajudar o doutor a costurar esses talhos e salvar essa vida?
Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a ideia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiça como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade do mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto."
(VERÍSSIMO, Érico (1978). Solo de clarineta. Porto Alegre: Globo. p. 44-5, apud: Abaurre, M. L. et all. (2008) Português. Contexto, interlocução e sentido. São Paulo: Moderna)

E o que mais dizer depois disso?? Que bela metáfora, não?!
Notem que o texto é de 1978 e em 2011 poderíamos repetir que vivemos uma época de atrocidades e injustiça... Como estaríamos, então, se não fossem os éricos veríssimos a nos riscarem seus fósforos?
Precisamos da arte... não porque ela resolve o mundo, mas porque ele nos lembra que temos um mundo para resolver.



beijocas
Amanda